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Para caminhar nas estradas da espiritualidade é preciso ter uma estrela guia. Uma mão condutora, terna, amorosa, porém firme. Sem esses Mestres e Guias condutores é impossível prosseguir em uma jornada segura, próspera e luminosa. Impossível também caminhar sem o auxílio das mãos amigas dos elementais, co-criadores da vida e da magia.
Deixo neste primeiro momento minha gratidão ao Povo Cigano que me adotou na espiritualidade e aos queridos amigos que tenho encontrado nesses caminhos, assim como aos quatro elementos que me inspiram e me iluminam a intuição e a visão além daquilo que posso ver em minha limitada capacidade.
Deixo aqui registrado meu amor e carinho às Mães Sara e Aparecida, guardiães deste Povo guerreiro e sofrido. Que Deus ilumine a todos os Ciganos encarnados e espirituais, pela difícil missão nestas eras de preconceito e intolerância. Que sua luz e alegria possa abrir as conscieências adormecidas. Assim eu peço ao Deus maior.
Desejo que todos aqueles que por aqui passarem recebam as vibrações de amor e alegria desta egrégora feita nas estrelas, SALVE O POVO CIGANO!

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" EM CIMA O CÉU,EMBAIXO A TERRA E,NO MEIO, OS CIGANOS."

domingo, 18 de agosto de 2013

CIGANA SETE SAIAS

                                 
CIGANA 7 SAIAS

Cigana SETE SAIAS é considerada a Deusa do Amor pelo povo do oriente, e a ela que as moças recorrem quando desesperadas por falta de amor.

A cigana 7 SAIAS tem esse nome por usar uma saia composta por sete cores diferentes. A história conta que essa Cigana quando criança viu pela primeira vez o arco íris e ficou tão encantada que pediu a sua mãe que fizesse uma saia com aquelas cores.
Sempre foi muito bonita, gostava de usar jóias douradas e laços no cabelo. Tocava pandeiro e se saía muito bem na arte de jogar cartas e leitura de mãos. Sua família como toda de origem cigana viajava muito, e  em uma dessas viagens a cigana 7 Saias conheceu aquele que foi seu grande amor. Porém ele era um gadjo, ou seja, um não cigano.
Apaixonaram-se perdidamente e pensaram até em fugir. Mas na tradição  cigana esse amor era impossível, 7 Saias contou a sua família o que se passava em seu coração, e obviamente foi reprimida, e seu pai, já decidido a casá-la com outro cigano a quem já havia prometido a mão, resolveu levantar acampamento e ir de encontro a outra família. A 7 Saias nem pode se despedir de seu namorado, pois ficou fechada em sua  tenda sendo vigiada até o dia da viagem.
Durante o percurso uma dor insuportável tomava seu peito, pensando por que o amor tinha de ser tão cruel? Tão dolorido? Apenas a tristeza lhe tomava o peito, um enorme nó na garganta, assim nem conseguiu comer. E isso continuou por dias... dias e dias... até chegarem ao local aonde a outra família estava instalada.
Seus pais pensavam que esse amor de jovem passaria, e que ao conhecer seu noivo 7 Saias se encantaria novamente e seria muito feliz. Afinal já haviam visto tantos casos de ciganas que ameaçavam fugir, se matar pra não casar com o noivo escolhido pela família e depois estarem felizes no casamento. Esperavam isso pra filha deles.
Contudo não foi isso que aconteceu. A 7 SAIAS continuou na sua tristeza profunda, reclusa, sem se alimentar direito, apenas com aquele olhar triste e perdido para o céu.
Até que chegou o dia do casamento, porém a família que esperava naquele dia estar festejando o enlace da filha tão querida estava ferida no  coração, com muita dor. A família do noivo recebeu então ao invés da noiva tão esperada para o filho, o corpo de uma jovem e bela cigana morta. Então ao invés de casamento, as duas famílias celebraram um funeral.
Como ultima homenagem, a mãe vestiu 7 Saias com sua saia favorita, a que tinha 7 véus coloridos como o arco íris.
Assim seu espírito ajuda aqueles que sofrem com problemas de amor, pede pra Dona 7 Saias que ela lhe ajudará. E o que ela une nada irá separar.

 
ROSE LAURA 
Autora
(adaptado do livro Cigana 7 Saias de Alzira da Cigana da Praia) 

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