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Para caminhar nas estradas da espiritualidade é preciso ter uma estrela guia. Uma mão condutora, terna, amorosa, porém firme. Sem esses Mestres e Guias condutores é impossível prosseguir em uma jornada segura, próspera e luminosa. Impossível também caminhar sem o auxílio das mãos amigas dos elementais, co-criadores da vida e da magia.
Deixo neste primeiro momento minha gratidão ao Povo Cigano que me adotou na espiritualidade e aos queridos amigos que tenho encontrado nesses caminhos, assim como aos quatro elementos que me inspiram e me iluminam a intuição e a visão além daquilo que posso ver em minha limitada capacidade.
Deixo aqui registrado meu amor e carinho às Mães Sara e Aparecida, guardiães deste Povo guerreiro e sofrido. Que Deus ilumine a todos os Ciganos encarnados e espirituais, pela difícil missão nestas eras de preconceito e intolerância. Que sua luz e alegria possa abrir as conscieências adormecidas. Assim eu peço ao Deus maior.
Desejo que todos aqueles que por aqui passarem recebam as vibrações de amor e alegria desta egrégora feita nas estrelas, SALVE O POVO CIGANO!

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OS CIGANOS

" EM CIMA O CÉU,EMBAIXO A TERRA E,NO MEIO, OS CIGANOS."

sábado, 29 de junho de 2013

NA CURVA DA ESTRADA



Ainda me recordo da primeira vez que a vi, parada e sorrindo na curva da grande estrada. A bainha da saia de muitas cores, levantada até a altura da cintura e o sorriso era a coisa mais pura, parecendo uma deusa encantada.

Lindos brincos de argola presos à orelha, um lenço de seda que parecia macio como lã de ovelha cobria-lhe os cabelos grandes e esvoaçados. Um pequeno sinal junto aos lábios carnudos davam-lhe um toque a mais nos seus olhos escuros cujo brilho jamais por mim fora sonhado.

Seu corpo era uma obra de arte, havia beleza em todas as partes, desde o movimento do pescoço, a cintura fina, as pernas torneadas, os seios exuberantes e no rosto o sorriso dengoso.

Me encantava todas as vezes que a via, mas quando estacionava o caminhão ela simplesmente desaparecia, como se aquilo fosse uma brincadeira. Encontrei-a por muitas estradas do meu caminho, no norte, no sul, leste e oeste e já até sonhava tê-la como companheira.

Mas como sempre acontecia, de repente ela sumia como se fosse apenas uma visão. Mesmo sem chegar perto, mesmo de vê-la somente da boléia do caminhão, aquela encantadora criatura invadiu meu coração.

Continuo hoje por estes caminhos sem fim e me agrada acreditar que ela está sempre perto de mim, e que de alguma forma é como meu anjo protetor. Um dia espero que me permita chegar junto dela e de uma forma singela, lhe falar do meu amor.

E quando algum dia alguém perguntar por onde estará o caminhoneiro agora, já terá vencido minha hora, esta vida estará terminada. Muitos certamente responderão, sem qualquer hesitação: - Partiu com a Ciganinha da Estrada.


Warley Rodrigues

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