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Para caminhar nas estradas da espiritualidade é preciso ter uma estrela guia. Uma mão condutora, terna, amorosa, porém firme. Sem esses Mestres e Guias condutores é impossível prosseguir em uma jornada segura, próspera e luminosa. Impossível também caminhar sem o auxílio das mãos amigas dos elementais, co-criadores da vida e da magia.
Deixo neste primeiro momento minha gratidão ao Povo Cigano que me adotou na espiritualidade e aos queridos amigos que tenho encontrado nesses caminhos, assim como aos quatro elementos que me inspiram e me iluminam a intuição e a visão além daquilo que posso ver em minha limitada capacidade.
Deixo aqui registrado meu amor e carinho às Mães Sara e Aparecida, guardiães deste Povo guerreiro e sofrido. Que Deus ilumine a todos os Ciganos encarnados e espirituais, pela difícil missão nestas eras de preconceito e intolerância. Que sua luz e alegria possa abrir as conscieências adormecidas. Assim eu peço ao Deus maior.
Desejo que todos aqueles que por aqui passarem recebam as vibrações de amor e alegria desta egrégora feita nas estrelas, SALVE O POVO CIGANO!

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" EM CIMA O CÉU,EMBAIXO A TERRA E,NO MEIO, OS CIGANOS."

quinta-feira, 27 de junho de 2013

GEMIDO DO VIOLINO

 

 

Gemido do Violino..


Uma lágrima se solta ... sem ventos, sem brisas ... se volatiliza num gemido de violino!Dormes. Por dentro da luz ténue de silêncios finos, silenciados na concha tumular que cobre todas as pedras desalinhadas da calçada. Hoje caminho na Avenida. Piso a passos precisosos trilhos por onde tantas vezes viajaste sózinho dentro de mim. E sozinho em ti, perdido num labirinto. A nebulosa esmaecida teima em perpetuar-se à minha frente. Persistente, a lágrima cristalizada se solta, rola extemporânea. Avança, morde e beija a boca. Tem o sabor salgado da Saudade e, contudo,liberta, traz-me de regresso à realidade. Refulgentes, os raios iluminados da manhã, traçam nos paralelepípedos novos desenhos constelados. Das ruas pardacentas, aos poucos, a espasmos, a Primavera brota. Estrangula o vazio e a melancolia nostálgica. Emerge em sons. Eternas sintonias Genésicas. Na igreja em frente, toca o sino. As ruas recobrem-se, serenas, com as cores brancas do seu manto Divino. 

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