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Para caminhar nas estradas da espiritualidade é preciso ter uma estrela guia. Uma mão condutora, terna, amorosa, porém firme. Sem esses Mestres e Guias condutores é impossível prosseguir em uma jornada segura, próspera e luminosa. Impossível também caminhar sem o auxílio das mãos amigas dos elementais, co-criadores da vida e da magia.
Deixo neste primeiro momento minha gratidão ao Povo Cigano que me adotou na espiritualidade e aos queridos amigos que tenho encontrado nesses caminhos, assim como aos quatro elementos que me inspiram e me iluminam a intuição e a visão além daquilo que posso ver em minha limitada capacidade.
Deixo aqui registrado meu amor e carinho às Mães Sara e Aparecida, guardiães deste Povo guerreiro e sofrido. Que Deus ilumine a todos os Ciganos encarnados e espirituais, pela difícil missão nestas eras de preconceito e intolerância. Que sua luz e alegria possa abrir as conscieências adormecidas. Assim eu peço ao Deus maior.
Desejo que todos aqueles que por aqui passarem recebam as vibrações de amor e alegria desta egrégora feita nas estrelas, SALVE O POVO CIGANO!

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" EM CIMA O CÉU,EMBAIXO A TERRA E,NO MEIO, OS CIGANOS."

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A LIÇÃO DAS FOLHAS

Num dia luminoso e agradável eu caminhava pelo bosque.

Comecei a juntar folhas coloridas que tinham caído das árvores ao meu redor.

Vez após vez eu me abaixava, pegava uma folha que me houvesse chamado a atenção e, se fosse suficientemente perfeita, acrescentava-a e defeitos óbvios, como acontecia com mais freqüência, eu a jogava fora. Muitas folhas eram marrons e mortas e tinham sido pisoteadas.

Eu nem mesmo olhava para elas.

Então senti o Senhor falando ao meu coração.

"Por que você rejeita as imperfeitas?

Não são criação Minha também?

Elas servem a um propósito diferente do que só encher seus olhos de beleza.

Eu criei todas."

Eu sabia, lógico, que o Senhor não estava falando das folhas.

Entendi que muitas vezes lido com as pessoas da mesma maneira como estava lidando com
folhas de outono menos bonitas.

Meu coração ficou apertado.

Quantas vezes rejeitei uma potencial amiga por causa de alguma falha interior, real ou imaginária?

Quantas vezes julguei alguém por não entender seu comportamento ou circunstâncias?

Quantas pessoas?

Machucadas, pisadas a pés, mastigadas e cuspidas pela vida, como eu ?

Têm me procurado em busca de compreensão e amor, mas devido ao meu medo de chegar
perto demais, deixo-as ali com a sua dor?

Quantas pessoas tenho magoado através da minha rejeição?

E quanto tenho sofrido eu mesma por não permitir que essas pessoas me enriqueçam a
existência?

Olhei para cima, para as árvores, depois para as folhas com as quais o chão do bosque se vestia.

Lá no alto, as folhas formavam um dossel de cores ?

Não havia duas exatamente da mesma tonalidade?

Pintando uma tapeçaria de intrincada beleza.

Embaixo, as folhas formavam um carpete que ia perdendo os tons vivos, transformando-se numa capa protetora que nutriria as próprias árvores que as haviam lançado para o chão.

Notei uma folha cheia de manchas, da qual um inseto se havia alimentado.

Curvei-me, peguei a folha e cuidadosamente a coloquei na minha coleção.

Pai, por favor, perdoa-me por ter praticado a rejeição. Ajuda-me a ser mais sensível às necessidades dos meus irmãos e irmãs.

Quer façam parte da linda abóbada lá em cima, quer sejam parte do nutritivo carpete aqui embaixo.



Lynda Mae Richardson

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