MENSAGEM DO BLOG
Para caminhar nas estradas da espiritualidade é preciso ter uma estrela guia. Uma mão condutora, terna, amorosa, porém firme. Sem esses Mestres e Guias condutores é impossível prosseguir em uma jornada segura, próspera e luminosa. Impossível também caminhar sem o auxílio das mãos amigas dos elementais, co-criadores da vida e da magia.
Deixo neste primeiro momento minha gratidão ao Povo Cigano que me adotou na espiritualidade e aos queridos amigos que tenho encontrado nesses caminhos, assim como aos quatro elementos que me inspiram e me iluminam a intuição e a visão além daquilo que posso ver em minha limitada capacidade.
Deixo aqui registrado meu amor e carinho às Mães Sara e Aparecida, guardiães deste Povo guerreiro e sofrido. Que Deus ilumine a todos os Ciganos encarnados e espirituais, pela difícil missão nestas eras de preconceito e intolerância. Que sua luz e alegria possa abrir as conscieências adormecidas. Assim eu peço ao Deus maior.
Desejo que todos aqueles que por aqui passarem recebam as vibrações de amor e alegria desta egrégora feita nas estrelas, SALVE O POVO CIGANO!
OS CIGANOS
" EM CIMA O CÉU,EMBAIXO A TERRA E,NO MEIO, OS CIGANOS."
LENDA DA CIGANA DO PANDEIRO
CIGANA DO PANDEIRO
Num
reino da Idade Antiga havia uma jovem chamada Márcia, que curava as
pessoas doentes através de seus poderes paranormais e de fórmulas
mágicas. Por isto o povo apelidou a moça de bruxa.Um certo dia, o
príncipe Felipe ficou muito doente. Então o rei mandou chamar Márcia.
Esta garota ao colocar os olhos em Felipe se apaixonou por ele e tirou
sua enfermidade através de feitiços.
Uma semana depois o príncipe
casou-se com sua amada Amanda. Assim, Márcia ficou enfurecida e jogou
uma praga:- A partir da data deste matrimônio, nesta vila não haverá
mais Sol e muito menos arco-íris. Aqui só existirão chuvas e tempo
nublado para todo o sempre.
Desta maneira o tempo fechou e permaneceu
assim por muitos anos.Um belo dia, uma caravana de ciganos aproximou-se
daquele reino e montou acampamento lá. Logo estranharam o mau tempo, mas
pensaram que se tratava de uma chuva passageira. Naquela mesma tarde
eles desfilaram pelas ruas da vila trazendo muita alegria, dança, canto e
harmonia.
O príncipe, que olhava tudo pela janela, convidou os
ciganos para se apresentarem no castelo. Desta maneira, estes artistas
deram um espetáculo no palácio durante a noite. Após o show, a cigana
chamada Sol aproximou-se da princesa Amanda e comentou:
- Seu reino é muito bonito, pena que este clima nublado parece ser eterno.
Então a nobre comentou:
-
O problema é que este clima é, realmente, eterno por causa de uma praga
que uma feiticeira lançou. Diz a lenda que só uma mulher estrangeira e
virgem pode libertar a nossa terra das tempestades eternas se ela tocar
um instrumento mágico feito de um animal que é manso de dia mas que, nas
Luas Cheias, pode ser feroz.
Ao escutar isto, Sol tentou tocar todos
os instrumentos que o seu povo tinha: violino, gaita, lira e tambor.
Porém nada fez efeito
Assim, a moça se despediu dos nobres e voltou ao seu acampamento. Então ela orou:
- Santa Sara, por favor, me dê uma luz!
Naquele
momento Michel, o avó de Sol, estava sentado numa banqueta em frente à
tenda. Quando, de repente, uma cabra saiu correndo em direção ao idoso.
A
jovem cigana, ao perceber isto, pegou uma lança que estava ao seu lado e
lançou em direção ao animal furioso, que morreu na hora. Ao se
aproximar do bicho morto, ela achou um aro de metal caído no chão.
Naquele instante a moça teve uma idéia: Farei um instrumento musical com
o couro desta cabra, com este aro de metal e com as platinelas que
estão na minha tenda.Esta jovem passou a madrugada inteira fazendo um
pandeiro com o material achado. Deste jeito, quando chegou às dez da
manhã, o instrumento já estava pronto e ela resolveu tocá-lo no meio da tempestade.De
repente, a chuva parou, o Sol se abriu e um enorme arco-íris surgiu no
céu. Alguns minutos depois as cores do arco-íris vieram em direção ao
seu pandeiro e viraram fitas dentro dos buracos deste instrumento.A
princesa Amanda e o príncipe Felipe, que viram tudo pela janela, ficaram
tão contentes com o fato que presentearam os ciganos com um baú cheio
de tesouros.
Assim surgiu a lenda da Cigana do Pandeiro.
Autora :Luciana do Rocio Mallon
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