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“Os dias em que vivemos são maus; por isso
aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm.”
(Efésios 5.16-BLH)
O século passado e os primeiros anos desse novo século têm sido palcos
de grandes mudanças, conquistas e realizações. A Ciência e a Tecnologia
deram largos passos em todas as áreas. Vimos surgir novos usos, costumes
e práticas que dera lugar a novas formas de comportamento que afetaram a
nossa vida individual e coletiva. Uma delas diz respeito aos nossos
relacionamentos. Embora sejamos seres gregários, criados para viver em
sociedade, estamos experimentando um crescente processo de
impessoalidade. Hoje não somos mais identificados pelo nosso nome, mas
pelos nossos números: CPF, RG. Estamos perdemos a nossa identidade de
seres humanos e nos tornando em imagens “virtuais.” E isso, tem
fomentado um crescente processo de falta de solidariedade, de calor
humano e de altruísmo. Situação essa que gera a brutalização, a
materialização, a individualização e o egoísmo do ser humano. Toda essa
realidade tem aprofundado as várias carências da espécie humana. Falta
amor e solidariedade. Falta respeito pelo próximo e, por conseqüência, o
valor da vida é banalizado. Qual a razão de tanta violência? De tanta
maldade? Por que se mata tanto? Por que se arrisca tanto a vida por
nada?
Sem dúvida, essa inegável realidade tem afetado de modo direto, pesado e
duro à família, os lares, os pais e os filhos. Pois é exatamente no
lar, na vida conjugal e na sua interatividade que esses problemas estão
produzindo seus lamentáveis e desastrosos efeitos. Porque o lar, a
família têm uma enorme importância e uma enorme responsabilidade na vida
do indivíduo e da sociedade. Porque é nesse espaço físico, social,
moral e espiritual que somos preparados para viver em sociedade. A
família e o lar - local formado pela família - são o “cadinho” onde se
formam e se burilam os caracteres humanos. Para tanto é necessário saber
que há um processo, esquecido pela sociedade, que precisa ser
relembrado, mantido e revitalizado, em nossas famílias e em nossos
lares. São as Três Vias, constituídas de mão e contramão. A 1ª é a da
VERBALIZAÇÃO. É preciso haver diálogo. É fundamental que haja conversa
comunicação. É preciso falar. É necessário que haja tempo para ouvir e
ser ouvido.. É imperioso que haja ombros disponíveis para apoio e
estímulo. A 2ª Via é a do TOQUE. O abraço, o beijo, o afago, o aperto de
mão, o tapinha nas costas. Isso materializa as palavras dando-lhes
conteúdo, sentido e calor humano. A 3ª Via é a da ATITUDE. É fundamental
ser e parecer, ou seja, ter autenticidade e naturalidade. Nada de
máscara, de hipocrisia, de representação. A vida no lar não é uma peça
teatral. Os lares e as famílias, não são palcos. São isso sim, uma
Escola. Escola de vida. Um laboratório, um pequeno universo, onde a
unidade na diversidade necessita ser percebida, vivida e conservada.
Examinando a vida de Jesus Cristo, nosso Mestre, Senhor e Salvador,
vemos que ele falou em amor e amou. Falou em justiça e foi justo. Falou
em perdão e perdoou. Falou em renúncia e renunciou. Ele falou com ricos e
pobres. Com sábios e analfabetos. Ele tocou com as suas mãos divinas os
olhos dos cegos, as cabeças das crianças e os corpos de leprosos e
paralíticos. Ele foi autêntico e transparente. Viveu e cumpriu o projeto
que Deus, seu Pai, havia estabelecido para ele, antes da fundação do
mundo. (Apocalipse 13.8). E ele nos fez uma importante recomendação ao
dizer-nos: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz,
façais vós também.” João 13.15).
façais vós também.” João 13.15).
Postado por
Rev.Ramalho
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