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Para caminhar nas estradas da espiritualidade é preciso ter uma estrela guia. Uma mão condutora, terna, amorosa, porém firme. Sem esses Mestres e Guias condutores é impossível prosseguir em uma jornada segura, próspera e luminosa. Impossível também caminhar sem o auxílio das mãos amigas dos elementais, co-criadores da vida e da magia.
Deixo neste primeiro momento minha gratidão ao Povo Cigano que me adotou na espiritualidade e aos queridos amigos que tenho encontrado nesses caminhos, assim como aos quatro elementos que me inspiram e me iluminam a intuição e a visão além daquilo que posso ver em minha limitada capacidade.
Deixo aqui registrado meu amor e carinho às Mães Sara e Aparecida, guardiães deste Povo guerreiro e sofrido. Que Deus ilumine a todos os Ciganos encarnados e espirituais, pela difícil missão nestas eras de preconceito e intolerância. Que sua luz e alegria possa abrir as conscieências adormecidas. Assim eu peço ao Deus maior.
Desejo que todos aqueles que por aqui passarem recebam as vibrações de amor e alegria desta egrégora feita nas estrelas, SALVE O POVO CIGANO!

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" EM CIMA O CÉU,EMBAIXO A TERRA E,NO MEIO, OS CIGANOS."

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O VASTO CONHECIMENTO DAS ENTIDADES CIGANAS


 
Por Claudia Baibich

O trabalho da linha dos ciganos na Umbanda ficou muito associado à consultas oraculares e magias para prosperidade. E essa associação é relevante. Mas o trabalho de cura realizado por muitos ciganos não é devidamente estimulado por dirigentes.
Esses espíritos são profundos conhecedores sobre o uso de ervas e cristais; banhos de todos os tipos; o uso curativo das cores; imposição de mãos; magnetizações; harmonização emocional; radiestesia; telepatia, hipnose; entre outras técnicas terapêuticas alternativas, que fortalecem energeticamente o indivíduo, ajudando e muito nos tratamentos médicos convencionais.

Ocorre que os médiuns das entidades ciganas devem estar preparados para facilitar o trabalho da entidade. Isso quer dizer, devem estudar, aprimorando seu conhecimento.

Se a entidade optou em trabalhar com oráculos (baralho cigano, tarot, runas..) cabe ao médium estudar um pouco esses oráculos.
Se a entidade trabalha mais com magias, o médium deve aprender a conhecer essa arte, para poder ser um médium magista mais preparado.
Se a entidade quer fazer trabalhos de cura, o médium deverá conhecer mais sobre as terapias alternativas, fitoterapia, fluidoterapia, magnetismo, etc.

A umbanda tem crescido grandemente nos últimos anos, com muitos jovens interessando-se em desenvolver sua mediunidade, consulentes procurando uma alternativa para os problemas que não têm conseguido resolver sozinhos, assistentes animados que gostam da umbanda e vão levar o seu respeito às entidades, etc. Há ainda um grupo de novos frequentadores: os curiosos que têm ouvido ou lido a respeito da religião e resolveram ver como é que é mesmo.

Outro fenômeno é o da migração: médiuns kardecistas que migram para umbanda; médiuns de cultos afro que querem cultuar os Orixás dentro dos conceitos umbandistas; adeptos do paganismo, principalmente wiccanianos; e até médiuns que não se enquadram em nenhuma religião, os ditos espiritualistas, que dizem que não incorporam e nem psicografam, dizem que canalizam mensagens de seus guias e mestres. Apenas para não parecer partidária demais, quero citar que o fenômeno de migração se dá em mão dupla, ou seja, umbandistas também migram para o budismo, hinduísmo, protestantismo, etc.

Vivemos numa época em que um médium praticante de qualquer doutrina ou culto não pode mais "deixar tudo por conta da entidade". O trabalho é conjunto, troca, dedicação e disciplina. Nós médiuns temos que aprimorar não apenas nossa capacidade mediúnica, mas também nossa conduta moral e aprimoramento intelectual. E temos que fazer isso com compromisso e principalmente com amor.
Meu Pai de Santo sempre diz que nós, os médiuns é quem somos os mais necessitados, e não os consulentes que vêm nos procurar. Isso resume o conceito umbandista de caridade e doação.
Então vamos trabalhar com "nossos ciganos e ciganas" de modo mais completo. Converse mentalmente com seu cigano ou cigana, pergunte sobre como ele/ela deseja trabalhar e o que você deve fazer para a realização desse trabalho.
Afinal o nomadismo desse povo possibilitou o contato, troca e assimilação de conhecimentos em diferentes culturas em todo o mundo.
Ciganos são bem mais que oráculos, pulseiras, perfume, roupas coloridas, leques, etc.

Claudia Baibich

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