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Para caminhar nas estradas da espiritualidade é preciso ter uma estrela guia. Uma mão condutora, terna, amorosa, porém firme. Sem esses Mestres e Guias condutores é impossível prosseguir em uma jornada segura, próspera e luminosa. Impossível também caminhar sem o auxílio das mãos amigas dos elementais, co-criadores da vida e da magia.
Deixo neste primeiro momento minha gratidão ao Povo Cigano que me adotou na espiritualidade e aos queridos amigos que tenho encontrado nesses caminhos, assim como aos quatro elementos que me inspiram e me iluminam a intuição e a visão além daquilo que posso ver em minha limitada capacidade.
Deixo aqui registrado meu amor e carinho às Mães Sara e Aparecida, guardiães deste Povo guerreiro e sofrido. Que Deus ilumine a todos os Ciganos encarnados e espirituais, pela difícil missão nestas eras de preconceito e intolerância. Que sua luz e alegria possa abrir as conscieências adormecidas. Assim eu peço ao Deus maior.
Desejo que todos aqueles que por aqui passarem recebam as vibrações de amor e alegria desta egrégora feita nas estrelas, SALVE O POVO CIGANO!

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OS CIGANOS

" EM CIMA O CÉU,EMBAIXO A TERRA E,NO MEIO, OS CIGANOS."

sábado, 21 de setembro de 2013

CIGANOS BRASILEIROS INVISÍVEIS

Ciganos – Brasileiros Invisíveis!


Os primeiros ciganos chegaram ao Brasil no século dezesseis, expulsos do reino pelo rei, e expatriados para a nascente colônia nas Américas. Proibidos lá e aqui de falaram a própria língua e de se vestirem a sua maneira. Nessa primeira leva, segundo os historiadores, veio à família de João Torres, cujos descendentes ainda vivem no Brasil e constitui-se numa numerosa família. Em seguida vieram muitos outros, anônimos, e nas mesmas condições dos primeiros. Proibidos de trabalharem em seus ofícios, de falarem e ensinarem sua língua a seus filhos e de se vestirem a sua maneira. E foram chegando muitos e muitos Kalons e aqui se adaptando apesar das rudes condições de vida. Tornaram-se brasileiros e hoje exercem as mais variadas profissões. NO Brasil escravocrata trabalharam no tráfico e foram hábeis auxiliares de cartórios e vendedores ambulantes, profissão que muitos exercem até hoje.
Séculos depois, já no século XIX chegam outras famílias, dessa vez do leste Europeu, pertencentes ao grupo Rrom. Alguns vieram direto da Europa, outros via Chile e Argentina. Esses dois grupos constituem hoje uma população de aproximadamente um milhão de pessoas sendo que segundo cálculos não oficiais, mais de 300.000 deles vivem de forma nômade, sem contar os seminômades. Muitos sedentarizaram-se, fizeram faculdades e hoje estão em postos de trabalho nas universidades como pesquisares e professores, advogados, médicos e outras profissões. A grande maioria continua exercendo a profissão de vendedores ambulantes e cartomantes.  É um povo pacífico, ordeiro, trabalhador, pagador de impostos, como os demais brasileiros. Só que, oficialmente, eles não existem. Não entram na conta de nenhum censo nacional, nem têm direitos iguais como todos os demais cidadãos, pelo simples fato de que desejam viver de acordo com sua cultura.
 
Uma série de estereótipos foi criada a seu respeito. Que são ladrões, raptores de crianças, que vivem da malandragem, não gostam de trabalhar, são andarilhos e sem fé cristã. Esses estereótipos fazem com que a população veja-os como tal e discrimine-os violentamente.
Eles, os ciganos, são os brasileiros invisíveis. Não entram na contagem dos censos, as autoridades não os reconhece, a população não os enxerga como brasileiros que são. No entanto, ajudaram e ajudam a construir o Brasil em que todos viveram. O desconhecimento de sua cultura, ou culturas, faz com que sejam perseguidos e discriminados, escorraçados das cidades onde não encontram locais adequados para acamparem. Esse Brasil precisa mostrar sua face e todos os brasileiros devem gozar dos mesmos direitos de ir e vir, sejam negros, índios, brancos ou ciganos.
Por Prof° Sérgio Paulo Adolfo

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