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Consciência
é a percepção/conhe- cimento de si, do contexto e
da interação entre ambos, ou seja, é como o Homem
Racional se vê, como vê o mundo, a vida, o próximo,
os fatos e demais componentes do contexto e como os Homens Material e
Espiritual o sentem. Em outras palavras, consciência é a
percepção do contexto sob a ótica do instinto, da
razão e da intuição ou, ainda, é a
percepção do contexto sob a ótica da razão
e da emoção. Ela direciona o que fazemos e como existimos.
O ser
humano tem o livre arbítrio porque tem consciência desenvolvida, pois
é da percepção de si e do contexto que
advém a possibilidade de duvidar e escolher, de ter
participação ativa nos fatos, de ser proativo e
não apenas reativo.
Consciente
é a pessoa com a percepção equilibrada, ou seja,
cuja percepção está compatível com a
evolução de suas três facetas: Homem Material,
Homem Racional e Homem Espiritual.
Considerando-se
as necessidades, a consciência da pessoa tende a aumentar na
medida que ela evolui do Ter, para o Ser e para o Amar. Com a
evolução, tende a aumentar a sua percepção
do próximo como alguém digno de atenção,
cuidados e afeto, alguém com necessidades a serem
satisfeitas; além do que, ela passa a se sentir como parte
da natureza e a perceber as necessidades desta. Com a
evolução há, ainda, a percepção do
sentido da vida e da beleza e perfeição deste mundo como
criação. A consciência moral é fruto da
união da consciência com o amor à vida em geral e
induz o indivíduo a praticar o bem e evitar o mal.
Quanto
maior a sabedoria, maior a capacidade de percepção;
quanto maior a evolução, maior a capacidade de
percepção. Entretanto, capacidade de
percepção não é percepção e
para a pessoa otimimizar sua consciência é preciso
exercitá-la, ou seja, é preciso despertar a
consciência. Para tanto, é preciso que a pessoa viva o
presente, pois apenas vivenciando plenamente o presente a pessoa tem a
percepção correta de si, do contexto e da
interação entre ambos. A consciência do passado e
das possibilidades futuras nos prepara para decidir melhor no presente,
mas a pessoa não pode viver sempre focada no passado ou no
futuro, pois agindo assim ela estará agindo influenciada pela
sua expectativa de presente e, consequentemente, terá apenas uma
consciência parcial do presente real. Os benefícios de se
ter consciência do passado e das possibilidades futuras
são inquestionáveis, mas, por outro lado, só
existe vida consciente no presente e, portanto, é preciso
otimizar o resultado, ou seja, é preciso buscar a medida certa
de cada uma para cada momento, é preciso saber a cada momento
quanto de passado, presente e futuro precisamos para obter o melhor
resultado.
Com a
consciência otimizada, a pessoa estará em
condições de exercer todo o seu potencial como ser humano.
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