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Para caminhar nas estradas da espiritualidade é preciso ter uma estrela guia. Uma mão condutora, terna, amorosa, porém firme. Sem esses Mestres e Guias condutores é impossível prosseguir em uma jornada segura, próspera e luminosa. Impossível também caminhar sem o auxílio das mãos amigas dos elementais, co-criadores da vida e da magia.
Deixo neste primeiro momento minha gratidão ao Povo Cigano que me adotou na espiritualidade e aos queridos amigos que tenho encontrado nesses caminhos, assim como aos quatro elementos que me inspiram e me iluminam a intuição e a visão além daquilo que posso ver em minha limitada capacidade.
Deixo aqui registrado meu amor e carinho às Mães Sara e Aparecida, guardiães deste Povo guerreiro e sofrido. Que Deus ilumine a todos os Ciganos encarnados e espirituais, pela difícil missão nestas eras de preconceito e intolerância. Que sua luz e alegria possa abrir as conscieências adormecidas. Assim eu peço ao Deus maior.
Desejo que todos aqueles que por aqui passarem recebam as vibrações de amor e alegria desta egrégora feita nas estrelas, SALVE O POVO CIGANO!

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OS CIGANOS

" EM CIMA O CÉU,EMBAIXO A TERRA E,NO MEIO, OS CIGANOS."

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A FAMILIA CIGANA

A família é a base da organização social dos ciganos, não havendo hierarquia rígida no interior dos grupos.
O comando normalmente é exercido pelo homem mais capaz, uma vez que os ciganos respeitam acima de tudo a inteligência.
Este homem é o Kaku e representa a tribo na Krisromani, uma espécie de tribunal cigano formado pelos membros mais respeitados de cada comunidade, com a função de punir quem transgride, a rígida ética cigana. A figura feminina tem sua importância e é comum haver lideranças femininas como as phury-day (matriarca) e as bibi (tias-conselheiras), lembrando que nenhum cigano deixa de consultar as avós, mães e tias para resolver problemas importantes por meio da leitura da sorte.
Esse povo canta e dança tanto na alegria como na tristeza pois para o cigano a vida é uma festa e a natureza que o rodeia a mais bela e generosa anfitriã. Onde quer que estejam, os ciganos são logo reconhecidos por suas roupas e ornamentos, e, principalmente por seus hábitos ruidosos.
São um povo cheio de energia e grande dose de passionalidade. São tão peculiares dentro do seu próprio código de ética; honra e justiça; senso, sentido e sentimento de liberdade que contagiam e incomodam qualquer sistema. O líder de cada grupo cigano, chama-se Barô/Gagú e é quem preside a Kris Romanis (Conselho de Sentença ou grande tribunal do povo rom) com suas próprias leis e códigos de ética e justiça, onde são resolvidas todas as contendas e esclarecidas todas as dúvidas entre os ciganos liderados pelos mais velhos. O mestre de cura (ou xamã cigano) é um Kakú (homem ou mulher) que possui dons de grande para-normalidade.

Eles usam ervas, chás e toques curativos. Os ciganos geralmente se reúnem em tribos para festejar os ritos de passagem: o Nascimento, a Morte, o Casamento e os Aniversários; e acreditam na Reencarnação (mas não incorporam nenhum espírito ou entidade). Estão sempre reunidos nos campos, nas praias, nas feiras e nas praças. O misticismo e a religiosidade, fazem parte de todos os hábitos da vida cigana. A maior parte deles acredita em um único deus (Dou-la ou Bel) em eterna luta contra o demônio (Deng). Normalmente, assimilam as religiões do lugar onde se encontram, mas jamais deixam de lado o culto aos antepassados, o temor dos maus-olhados, a crença na reencarnação e na força do destino (baji), contra a qual não adianta lutar.
O mais importante para o Povo Cigano é interagir com a Mãe Natureza respeitando seus ciclos naturais e sua força geradora e provedora.

Fonte: http://www.mundocigano.com.br/

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